
Podemos dividir a vida em vários ciclos, uns pequenos, outros grandes.
Na escola aprendemos o ciclo básico da vida: Nascer, crescer, desenvolver, envelhecer e morrer.
É um ciclo simples, mas verdadeiro, e é preciso saber aproveitá-lo bem, vivendo-o na altura certa, e aceitar, como diz o salmista, ‘tudo passa’, e tudo tem um ‘tempo determinado’.
Uma classificação, em que reflecti hoje, no alto dos meus 40 anos, é o ciclo dos 20!
Chamaria o ciclo do património, e seria assim:
0-20 > Tempo de capacitação
20-40 > Tempo de construção de património
40-60 > Consolidação e preservação do património
60-80 > Distribuição do património
Digam lá que não é assim ? Claro, poderão achar que este é um ciclo muito redutor à área financeira’, mas ‘tempo também é dinheiro’, mas se pensarmos bem, o tempo ainda é mais precioso do que o dinheiro, porque o dinheiro vai e vem, e o tempo só vai…
Reflectir nos ciclos, é pensar, que tudo muda. Nada na nossa vida é estático, os ciclos continuam e nós vamos passar por eles, quer queiramos quer não.
– Se está mau: podemos ter a esperança que vai melhorar,
– Se está bom: também podemos ter a certeza que não vai durar para sempre.
Por isso, o meu homónimo há uns anos dizia ‘carpe diem’.
Claro que para mim, enfermeiro e religioso, ‘carpe diem’, não é fazer tudo o que me apetece, mas é aproveitar a vida, mantendo-me nas leis da sáude, e nos conselhos divinos, pois fora disso, só vem problemas.
“Esforça-te e tem bom ânimo” seria o conselho de Josué.